Você é o compasso arrastado de um bolero,
É o aroma suave dos seus cachos ao despertar,
São seus olhos entreabertos,
Preguiçosos, querendo me alcançar,
Refletindo a manhã numa luz boa de fotografar.
É sua pele tentando me tocar,
É um sorriso desperdiçado de tanto querer,
É uma boca cujos beijos só querem me encontrar,
É um coração cujas batidas insistem em me chamar.
Você é um silêncio muito bem compreendido,
É uma palavra que ficou para depois sem ser dita,
São os sons das verdades escondidas,
Somos mesmo um amor impossível?
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