Por todos os lugares aonde vou me sinto amaldiçoada, como se o demônio estivesse dentro da mesma caixa em que guardei meu coração. Continuo presa às mesmas superstições, não consigo mais enxergar a beleza da liberdade. Tenho rastejado muito ultimamente, mesmo depois de ser alertada sobre a ineficiência da humilhação.
Não consigo ser nada além de mim mesma, apesar de isso não estar agradando nem sendo suficiente. Não poderia ser menos sincera, nem fingir que é melhor assim – com todas as experiências dando errado – enquanto tolero sete realidades distintas ao meu redor, me ameaçando.
Não gosto de ter meus propósitos contestados porque sou mesmo fraca de convicção e um tanto vingativa. O beijo é uma armadilha para os que se feriram no caminho, um abismo disfarçado de onde o amor não é capaz de nascer nem de morrer.
Vou gastar minha última respiração para sussurrar estas palavras à sua porta e lhe convidar para dançar com espinhos debaixo dos pés. Vou ficar obcecada pela sua música favorita só porque ela traz o cheiro da sua pele e ficou gravada na sua voz.
Essas mudanças são estranhas à solidão. Eu me pergunto como será amanhã, se a sua opinião tende a mudar, se eu sou capaz de convencer, se eu devo me dispor a esperar.
Written by: Angélica Manenti
Não consigo ser nada além de mim mesma, apesar de isso não estar agradando nem sendo suficiente. Não poderia ser menos sincera, nem fingir que é melhor assim – com todas as experiências dando errado – enquanto tolero sete realidades distintas ao meu redor, me ameaçando.
Não gosto de ter meus propósitos contestados porque sou mesmo fraca de convicção e um tanto vingativa. O beijo é uma armadilha para os que se feriram no caminho, um abismo disfarçado de onde o amor não é capaz de nascer nem de morrer.
Vou gastar minha última respiração para sussurrar estas palavras à sua porta e lhe convidar para dançar com espinhos debaixo dos pés. Vou ficar obcecada pela sua música favorita só porque ela traz o cheiro da sua pele e ficou gravada na sua voz.
Essas mudanças são estranhas à solidão. Eu me pergunto como será amanhã, se a sua opinião tende a mudar, se eu sou capaz de convencer, se eu devo me dispor a esperar.
Written by: Angélica Manenti
ja falei que gosto muito das tuas figuras de linguagem néh?
ResponderExcluiruhnm..... otimo otimo!!!!
ResponderExcluirSe expor assim eu sei que não é fácil minha amiga. Tens meu respeito por isso e por outras coisas. Você é sincera, e isso é qualidade somente dos vitoriosos. Não é preciso fingir estar bem... mas é bom estar... Um abraço! Cedrick
ResponderExcluirEu me pergunto como será amanhã, se a sua opinião tende a mudar, se eu sou capaz de convencer, se eu devo me dispor a esperar.
ResponderExcluirdigory up?
como sempre ótima;) bjinho do stopa
"...como se o demônio estivesse dentro da mesma caixa em que guardei meu coração."
ResponderExcluirEu vi surgir isso ;)